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Nil Lus abre a turnê de seu show Alma Feminina 05/10
Durante a apresentação, o artista também lança o seu mais novo CD “Alma Feminina”
De volta à sua terra natal, o músico, poeta e compositor Nil Lus apresenta seu mais novo espetáculo “Alma Feminina”, onde interpreta sua visão da mulher em suas mais diversas facetas. As canções e textos autorais abraçam as questões que permeiam o universo feminino em uma perspectiva histórica e também política e social, incluindo o lado mítico e místico que, segundo o artista, “faz da mulher o ser mais deslumbrante e sedutor do planeta, útero e berço de toda humanidade”.
O show tem direção musical de Celso Rangel, produção técnica e executiva de Ricardo Kozlowscky e terá apresentação única em Belo Horizonte no dia 05 de outubro (quinta-feira), no Teatro Bradesco, às 21h. O show abre a turnê nacional e internacional para apresentar o CD “Alma Feminina”, o 15º em sua carreira. O público será brindado com participações especiais surpresa.
Neste atual trabalho, Nil Lus reflete sua sensibilidade sobre a alma feminina na escolha de algumas das centenas de canções que compôs ao longo da carreira sobre esta temática. A seleção se tornou seu novo CD, também intitulado “Alma Feminina”, que será lançado durante a apresentação. Suas letras emblemáticas refletem o papel da mulher na sociedade e não há limites para sua inspiração.
“Abordo todos os aspectos de sua jornada, desde criança, virgem, adolescente, namorada, fêmea, esposa, amante, prostituta, bruxa, doméstica, curandeira, intelectual, operária, índia, executiva, feminista, lésbica, combatente, amiga, avó… Com carinho especial ao ato mais sagrado de sua existência que é o de ser mãe”, declama Nil.
Nascido em Belo Horizonte, Nil Lus é cantor, compositor, escritor e autor de mais de 1.200 canções. Possui 15 discos gravados (o primeiro foi lançado em 1995) e já excursionou pela América, Europa e Ásia tocando em mais de 47 países. Escreveu o seu primeiro livro de poemas e a sua primeira canção aos 10 anos de idade (“Pássaro De Fogo”) e, aos 15, foi premiado no 1º Concurso Nacional Fritz Teixeira Salles de Poesia com o tema “Poemia”, recebendo distinção honrosa.
O artista acaba de voltar de um tour pelo México (início de setembro de 2017), onde recebeu pelas mãos do alcaide (cargo semelhante a prefeito) da cidade de Touluca um prêmio de reconhecimento por sua carreira internacional no Festival de Literatura e Música. Este é o quarto prêmio internacional do artista.
Em julho de 2016, Nil Lus participou do aniversário de 50 anos do mais famoso Festival de Jazz de Montreux, na Suíça. Ele foi oficialmente convidado pelo diretor honorário Quincey Jones – ex-produtor de Michael Jackson, um apaixonado pela música brasileira, quem fez a escolha dos artistas brasileiros, entre eles Ivan Lins, Maria Gadú e Ana Carolina. A primeira vez que Nil Lus se apresentou no Montreux Jazz Festival foi na edição 2004, ao lado de Luiz Melodia, Exaltasamba e Paralamas do Sucesso. Ocasião em que gravou um disco ao vivo numa plateia de oito mil pessoas.
Fonte: www.agendabh.com.br
O show tem direção musical de Celso Rangel, produção técnica e executiva de Ricardo Kozlowscky e terá apresentação única em Belo Horizonte no dia 05 de outubro (quinta-feira), no Teatro Bradesco, às 21h. O show abre a turnê nacional e internacional para apresentar o CD “Alma Feminina”, o 15º em sua carreira. O público será brindado com participações especiais surpresa.
Neste atual trabalho, Nil Lus reflete sua sensibilidade sobre a alma feminina na escolha de algumas das centenas de canções que compôs ao longo da carreira sobre esta temática. A seleção se tornou seu novo CD, também intitulado “Alma Feminina”, que será lançado durante a apresentação. Suas letras emblemáticas refletem o papel da mulher na sociedade e não há limites para sua inspiração.
“Abordo todos os aspectos de sua jornada, desde criança, virgem, adolescente, namorada, fêmea, esposa, amante, prostituta, bruxa, doméstica, curandeira, intelectual, operária, índia, executiva, feminista, lésbica, combatente, amiga, avó… Com carinho especial ao ato mais sagrado de sua existência que é o de ser mãe”, declama Nil.
Nascido em Belo Horizonte, Nil Lus é cantor, compositor, escritor e autor de mais de 1.200 canções. Possui 15 discos gravados (o primeiro foi lançado em 1995) e já excursionou pela América, Europa e Ásia tocando em mais de 47 países. Escreveu o seu primeiro livro de poemas e a sua primeira canção aos 10 anos de idade (“Pássaro De Fogo”) e, aos 15, foi premiado no 1º Concurso Nacional Fritz Teixeira Salles de Poesia com o tema “Poemia”, recebendo distinção honrosa.
O artista acaba de voltar de um tour pelo México (início de setembro de 2017), onde recebeu pelas mãos do alcaide (cargo semelhante a prefeito) da cidade de Touluca um prêmio de reconhecimento por sua carreira internacional no Festival de Literatura e Música. Este é o quarto prêmio internacional do artista.
Em julho de 2016, Nil Lus participou do aniversário de 50 anos do mais famoso Festival de Jazz de Montreux, na Suíça. Ele foi oficialmente convidado pelo diretor honorário Quincey Jones – ex-produtor de Michael Jackson, um apaixonado pela música brasileira, quem fez a escolha dos artistas brasileiros, entre eles Ivan Lins, Maria Gadú e Ana Carolina. A primeira vez que Nil Lus se apresentou no Montreux Jazz Festival foi na edição 2004, ao lado de Luiz Melodia, Exaltasamba e Paralamas do Sucesso. Ocasião em que gravou um disco ao vivo numa plateia de oito mil pessoas.
Fonte: www.agendabh.com.br

Nil Lus representa a musicalidade brasileira de excelência no mundo!
Nil Lus é sucesso na Europa e no mundo!
Nil Lus tem uma carreira de sucesso. Autor de mais de mil canções, ele tem se apresentado em todo o mundo com grande repercussão na mídia.
Já gravou 15 álbuns entre a Europa e o Brasil.
Recebeu 5 prêmios internacionais.
Em julho de 2019 Nil Lus recebeu o prêmio Berimbau de Ouro cultural em Salvador, Bahia, por sua carreira como artista e poeta da MPB.
Em outubro de 2019 Nil Lus recebeu o grande LAHFF 2019 MUSIC ARWARD Award em Londres no LONDON ARTHOUSE FILM FESTIVAL (LAHFF.UK) como um dos mais prolíficos cantores e compositores de MÚSICA MUNDIAL da música pop brasileira na Europa.
Ele editou dois livros: um romance e um de poesia.
Ele já fez turnês pela América, Europa e Ásia.
Nil Lus é um artista decorado pela Academia Francesa de Ciências, Artes e Letras de Paris; pelo Senado francês e pela Instituição Poetas del Mundo do Chile.
Já se apresentou duas vezes no festival mais famoso do mundo, no Montreux Jazz Festival, gravando um álbum ao vivo para mais de 10.000 pessoas.
Elogiado por músicos e jornalistas dos 45 países onde tocou, ele é um verdadeiro embaixador da música brasileira.
Para o crítico e empresário americano Johnny Marty, Nil Lus é «The Sting of the Brasil».
Um canhão de criatividade e inteligência pura. Nil Lus é uma verdadeira concha acústica que guarda muitas pérolas deste "verdadeiro globetrotter de sons", como foi chamado pela jornalista Thaís Pacheco, crítica musical do jornal Estado de Minas ou este "brilhante poeta que toca" como ele um dia lhe chamou Toninho Horta.
Em 2018 com o disco «TODOS OS TONS» recebeu uma indicação para o Grammy Latino.
Em 2020 foi nomeado como um dos melhores artistas da World Music na Diáspora Brasileira da Europa.
A premiação será no Parlamento em Londres no ano que vem. Evento adiado pela questão da pandemia.
Sem limites para a sua avassaladora inspiração, neste atual trabalho, num olhar crítico e atento Nil Lus transpõe o seu signo poético para um universo criativo de ritmos e sons numa viagem que vai desde o Caribe latino ao new rock londrino.
Uma excelente concebida fusão de ritmos a produção de Celso Rangel foi decorada com elegânciae bom gosto, melodias maravilhosas e letras inteligentes emoldurados por arranjos modernos e uma grande performance vocal.
As 11 faixas trazem elementos de fusão de world music e composições repletas da força e poesia que corre em seu sangue literário e poético.
Antropofágica, lírica, reflexiva, dançante, simples e rebelde.
Tudo isso se mistura com elegância e bom gosto nas melodias e letras deste talentoso artista. São canções de diferentes gêneros, numa fusão do novo pop brasileiro.
Atualmente Nil Lus está hiper ocupado apesar do setor da cultura ter sido o primeiro a ser impactado.
Enfiado em estudio gravando a trilha sonora que compôs para um filme alemão longa metragem que sairá no começo de 2021.
Acabou a 3 meses de lançar o seu décimo quinto disco.
COMO CAIDO DEL CIELO é o título da novo álbum do cantor, compositor e escritor Nil Lus.O décimo quinto álbum de carreira. Neste novo trabalho Nil Lus faz jus à sua aura internacional como artista premiado mundialmente, cantando em português e espanhol. Esta é a experiência que o artista mineiro já havia feito em seu álbum anterior que foi indicado para o Grammy Latino em 2018.
As faixas de seu novo álbum COMO CAÍDO DEL CIELO reforçam seu forte lirismo poético misturado com sua alma sutil e romântica que sempre marcou sua trajetória como escritor de mais de mil canções.
Uma produção musical e arranjos de Celso Rangel com a colaboração de Julio Martins Zoá e Elpidio Bastos – diretor musical do Olodum. Está nas plataformas digitais.
Cujo link é: https://open.spotify.com/album/44MFlJRSo50TTujHRiruQA.
Esta semana lançou nas redes sociais o vídeo oficial de uma canção sobre o corona vírus chamada:
A COROA SEM REI.
Cujo link Youtube é: https://www.youtube.com/watch?v=avoRudzhLBo
Paralelo ao seu dom de cantar, tocar e compor que um dia tornou oficio Nil Lus alimenta e exerce a carreira de escritor.
Terminou há dois meses um livro de poemas: O OUTONO CAI DE AMORES PELA PRIMAVERA.
Incansável ele prepara neste instante para o fim do ano o primeiro volume de uma tetralogia que está escrevendo depois de uma longa pesquisa no Vaticano, Iraque e Nova York onde já viveu nos anos 90.
Trata-se da continuidade da temática que iniciou com o seu primeiro livro: “ A Viagem Para O Outro Lado”; um resgate da sabedoria da construção da alma.
Um triler esotérico. É uma novela com elementos atrativos da cultura pós moderna. Tal como o seu primeiro romance virá acompanhado de uma trilha sonora.
Nil Lus mescla neste livro prosa e música, ficção e realidade. Seus personagens são figuras reais e ficcionais.
Ao lê-lo não se sabe onde termina a realidade e começa a ficção. Por esta razão ele queria que estes personagens passassem além de simples nomes impressos no papel, daí ele utiliza a música com pretexto de uma espécie de transmigração artística e estética.
Nil Lus crê que somente a arte da música, para além como é óbvio, a da arte do cinema, é que pode alcançar este efeito supra dimensional.
“Não encontro outra explicação a não ser, que talvez no fundo dentro de mim more um cineasta frustrado com uma câmara velha, empoeirada e quebrada sobre os ombros.” - enumera.
Nil Lus como escritor já tem dois livros editados:
O DADIVANTE – um livro de aforismos e A VIAGEM PARA O OUTRO LADO – novela acompanhado de uma trilha sonora. - segunda edição no Brasil.
Fonte: www.brasilflashtv.com (01/09/2020)
Nil Lus tem uma carreira de sucesso. Autor de mais de mil canções, ele tem se apresentado em todo o mundo com grande repercussão na mídia.
Já gravou 15 álbuns entre a Europa e o Brasil.
Recebeu 5 prêmios internacionais.
Em julho de 2019 Nil Lus recebeu o prêmio Berimbau de Ouro cultural em Salvador, Bahia, por sua carreira como artista e poeta da MPB.
Em outubro de 2019 Nil Lus recebeu o grande LAHFF 2019 MUSIC ARWARD Award em Londres no LONDON ARTHOUSE FILM FESTIVAL (LAHFF.UK) como um dos mais prolíficos cantores e compositores de MÚSICA MUNDIAL da música pop brasileira na Europa.
Ele editou dois livros: um romance e um de poesia.
Ele já fez turnês pela América, Europa e Ásia.
Nil Lus é um artista decorado pela Academia Francesa de Ciências, Artes e Letras de Paris; pelo Senado francês e pela Instituição Poetas del Mundo do Chile.
Já se apresentou duas vezes no festival mais famoso do mundo, no Montreux Jazz Festival, gravando um álbum ao vivo para mais de 10.000 pessoas.
Elogiado por músicos e jornalistas dos 45 países onde tocou, ele é um verdadeiro embaixador da música brasileira.
Para o crítico e empresário americano Johnny Marty, Nil Lus é «The Sting of the Brasil».
Um canhão de criatividade e inteligência pura. Nil Lus é uma verdadeira concha acústica que guarda muitas pérolas deste "verdadeiro globetrotter de sons", como foi chamado pela jornalista Thaís Pacheco, crítica musical do jornal Estado de Minas ou este "brilhante poeta que toca" como ele um dia lhe chamou Toninho Horta.
Em 2018 com o disco «TODOS OS TONS» recebeu uma indicação para o Grammy Latino.
Em 2020 foi nomeado como um dos melhores artistas da World Music na Diáspora Brasileira da Europa.
A premiação será no Parlamento em Londres no ano que vem. Evento adiado pela questão da pandemia.
Sem limites para a sua avassaladora inspiração, neste atual trabalho, num olhar crítico e atento Nil Lus transpõe o seu signo poético para um universo criativo de ritmos e sons numa viagem que vai desde o Caribe latino ao new rock londrino.
Uma excelente concebida fusão de ritmos a produção de Celso Rangel foi decorada com elegânciae bom gosto, melodias maravilhosas e letras inteligentes emoldurados por arranjos modernos e uma grande performance vocal.
As 11 faixas trazem elementos de fusão de world music e composições repletas da força e poesia que corre em seu sangue literário e poético.
Antropofágica, lírica, reflexiva, dançante, simples e rebelde.
Tudo isso se mistura com elegância e bom gosto nas melodias e letras deste talentoso artista. São canções de diferentes gêneros, numa fusão do novo pop brasileiro.
Atualmente Nil Lus está hiper ocupado apesar do setor da cultura ter sido o primeiro a ser impactado.
Enfiado em estudio gravando a trilha sonora que compôs para um filme alemão longa metragem que sairá no começo de 2021.
Acabou a 3 meses de lançar o seu décimo quinto disco.
COMO CAIDO DEL CIELO é o título da novo álbum do cantor, compositor e escritor Nil Lus.O décimo quinto álbum de carreira. Neste novo trabalho Nil Lus faz jus à sua aura internacional como artista premiado mundialmente, cantando em português e espanhol. Esta é a experiência que o artista mineiro já havia feito em seu álbum anterior que foi indicado para o Grammy Latino em 2018.
As faixas de seu novo álbum COMO CAÍDO DEL CIELO reforçam seu forte lirismo poético misturado com sua alma sutil e romântica que sempre marcou sua trajetória como escritor de mais de mil canções.
Uma produção musical e arranjos de Celso Rangel com a colaboração de Julio Martins Zoá e Elpidio Bastos – diretor musical do Olodum. Está nas plataformas digitais.
Cujo link é: https://open.spotify.com/album/44MFlJRSo50TTujHRiruQA.
Esta semana lançou nas redes sociais o vídeo oficial de uma canção sobre o corona vírus chamada:
A COROA SEM REI.
Cujo link Youtube é: https://www.youtube.com/watch?v=avoRudzhLBo
Paralelo ao seu dom de cantar, tocar e compor que um dia tornou oficio Nil Lus alimenta e exerce a carreira de escritor.
Terminou há dois meses um livro de poemas: O OUTONO CAI DE AMORES PELA PRIMAVERA.
Incansável ele prepara neste instante para o fim do ano o primeiro volume de uma tetralogia que está escrevendo depois de uma longa pesquisa no Vaticano, Iraque e Nova York onde já viveu nos anos 90.
Trata-se da continuidade da temática que iniciou com o seu primeiro livro: “ A Viagem Para O Outro Lado”; um resgate da sabedoria da construção da alma.
Um triler esotérico. É uma novela com elementos atrativos da cultura pós moderna. Tal como o seu primeiro romance virá acompanhado de uma trilha sonora.
Nil Lus mescla neste livro prosa e música, ficção e realidade. Seus personagens são figuras reais e ficcionais.
Ao lê-lo não se sabe onde termina a realidade e começa a ficção. Por esta razão ele queria que estes personagens passassem além de simples nomes impressos no papel, daí ele utiliza a música com pretexto de uma espécie de transmigração artística e estética.
Nil Lus crê que somente a arte da música, para além como é óbvio, a da arte do cinema, é que pode alcançar este efeito supra dimensional.
“Não encontro outra explicação a não ser, que talvez no fundo dentro de mim more um cineasta frustrado com uma câmara velha, empoeirada e quebrada sobre os ombros.” - enumera.
Nil Lus como escritor já tem dois livros editados:
O DADIVANTE – um livro de aforismos e A VIAGEM PARA O OUTRO LADO – novela acompanhado de uma trilha sonora. - segunda edição no Brasil.
Fonte: www.brasilflashtv.com (01/09/2020)

Das quadras aos palcos do mundo.
Depois de chegar à Seleção Brasileira como jogador de handebol, o mineiro Nilton Cruz seguiu o sonho de ser músico e agora concorre ao Grammy Latino
Esporte e violão eram as duas paixões de um menino nascido em Belo Horizonte no início da década de 1960. Depois de jogar no Ginástico, Nilton Cruz chegou à Seleção Brasileira de handebol e ficou conhecido como Canhão. O tempo passou e Canhão se tornou Nil Lus, cantor e compositor, e acaba de ser indicado ao Grammy Latino.
Essa história começa no Bairro Nova Vista, onde nasceu e foi criado “com muito orgulho”. Desde pequeno, sonhava em tocar piano. Pedia para a mãe, Raimunda Maria da Cruz, conhecida por lá como Lia, para comprar-lhe um. “Não deu. Dizia que se a gente comprasse um piano, teria de vender a casa. Mas, quando fiz 10 anos, ela me deu um violão usado de presente. Fiquei louco. Quem não tem cão, caça com gato. Assim, o piano ficou esquecido e abracei minha nova paixão”, lembra Nilton.
Nessa mesma época, conheceu o handebol no Colégio Estadual Central – onde o esporte foi jogado pela primeira vez em Minas Gerais, trazido pelas mãos do professor Lincoln Raso, no final da década de 1960. A escola tornou-se um celeiro dessa modalidade e de lá nasceu o primeiro grande time mineiro, o Ginástico, que chegou ao bicampeonato brasileiro, em 1974 e 1976, com uma equipe que tinha Bacalhau, Toco, Gustavo – ambos filhos de Lincoln Raso –, Lúcio, Zequinha, Fred, Lelei, Jorge, Zé Augusto, Zé Rubens, Nélson, Jamanta e Chato, time que, aliás, foi a base da Seleção Brasileira por vários anos. Canhão era reserva na conquista de 1976.
Destaque na escola, Canhão tomou também a direção do Ginástico. Defendendo o clube, chegou à Seleção Brasileira no final da década de 1970 e lembra com detalhes da estreia. “Foi num jogo no Mineirinho, Brasil x Israel. Eu era o único mineiro convocado. O time era cheio de paulistas. Estava no banco, doido para entrar. Meus amigos, companheiros de equipe, estavam todos nas cadeiras. Mas o técnico nem olhava pra mim. Mas, de repente, me chamou. Entrei e na primeira bola que peguei, estava no meio de campo, mandei um arremesso lá na gaveta do gol de Israel. Fiquei louco. Saí correndo e fui comemorar com os amigos. Ninguém nunca tinha feito isso. O jogo parou. A partir dali, virei titular e estava em todas as convocações.”
Canhão conta que disputou diversos torneios internacionais entre sul-americanos e pré-olímpicos. “A gente ia sempre muito bem, mas decidia contra os EUA. Eles eram muito fortes. O handebol estava apenas começando no Brasil. Lá já jogavam há muito tempo e havia um grande número de equipes, ao contrário daqui. Nunca conseguimos ir a uma Olimpíada naquela época. Mas disputamos mundiais.”
A música
Canhão volta no tempo e se lembra do violão. Conta que tocava errado. “Meu violão, aquele que minha mãe me deu, não era afinado. Era desafinado, mas conseguia tocá-lo. Um dia, tinha 10 ou 11 anos, tocava assentado no meio-fio, quando passou um vizinho, o Pastor Antônio. Ele me disse que estava errado. Insisti que não. Mas ele me tomou o violão e afinou. Depois me devolveu. Danou-se. Eu não sabia mais tocar. Cheguei em casa chorando. Meu pai queria saber o que tinha acontecido. Contei pra ele e disse que o pastor tinha estragado meu violão. Foi quando meu pai, pacientemente, me explicou que agora é que o violão estava certo e que eu deveria treinar. Ele tinha razão.”
E jogando handebol, a cada vitória, a cada título, o violão estava lá, junto. “A gente saía para comemorar e sempre aparecia um violão. Eu tocava e o pessoal vibrava. Comecei a despertar para esse detalhe. Mais tarde, para ganhar dinheiro, tocava em barzinhos. Passou a ser meu ganha-pão, pois nosso esporte não dava salário. Os barzinhos foram uma escola pra mim.”
Sonho
Canhão passou no vestibular de educação física, na UFMG. Ao mesmo tempo, foi aprovado no curso de administração e economia da Fumec. “Cheguei a começar odontologia também, na PUC, mas abandonei. Eu não tinha dinheiro para pagar um curso universitário. Aí, o handebol foi de grande valia, pois o diretor da Fumec ligou para um vizinho da minha casa, o mesmo pastor, mandou me chamar e pediu para ir conversar com ele. Me deu uma bolsa e montou um time de handebol. Foi o primeiro universitário de BH.”
Convocado mais uma vez para a Seleção Brasileira, Canhão disputou o Pré-olímpico nos Estados Unidos. “Não ganhamos, pra variar. Mas ali tinha um visto de quatro anos. Resolvi aproveitá-lo para a música. Fui convocado para um torneio de handebol no Canadá, mas abandonei o esporte e resolvi apostar no meu sonho, a música. Fui para os EUA, trabalhei de segurança de boate, fui camelô nas ruas. Mas consegui tocar numa casa de shows brasileira, a Via Brasil. Foi aí que a sorte começou a mudar.”
E lá, um produtor musical o viu o levou para a Europa. “Eu já tinha composto muito. Só tocava músicas minhas. Fui para Portugal e lá fundei o projeto Lusofonia – Sons da Fala, em parceria com Sérgio Godinho, Vitorino, Tito Paris e outros. Começou a dar certo. Vieram convites para gravar discos. Primeiro, na França, foram dois. Em Portugal, cinco. Um na Espanha, outro em Nova Iorque e também na Inglaterra. Depois mudei para a Alemanha, onde gravei cinco, inclusive esse último, Todos os Tons.”
A carreira de Nil Lus cresceu muito. Pra se ter ideia, ele já se apresentou duas vezes no Montreux Festival. Fez shows em Cuba, Colômbia, Chile, Bolívia, além do Brasil. Esta semana, embarca para uma turnê de três semanas no México, por conta da indicação ao Grammy. A última música do CD se chama México Bonito Y Amigo.
A indicação para o prêmio latino-americano o emocionou. “Eu juro que não esperava. É uma coisa muito importante para qualquer músico. Agora, no final de setembro, devem sair os ganhadores. Acho difícil ganhar, mas considero uma grande vitória ter sido indicado.” O disco Todos os Tons foi produzido por Victor Flowers, ex-produtor de Alicia Kiss. Tem ainda a co-produção do alemão Jurik Maretzki.
Entre outros prêmios e condecorações, foi o ganhador do 1º Concurso Nacional Fritz Teixeira Salles de poesia, com o tema “Poemia”, aos 15 anos, e recebeu, em abril de 2007, o título Médaille dargent, pela Academia Francesa de Ciências, Letras e Cultura em Paris. Em 2006, sua música Tambor foi escolhida como tema da Copa do Mundo da África do Sul.
Fonte:
superesportes.com.br (03/09/2018)
Essa história começa no Bairro Nova Vista, onde nasceu e foi criado “com muito orgulho”. Desde pequeno, sonhava em tocar piano. Pedia para a mãe, Raimunda Maria da Cruz, conhecida por lá como Lia, para comprar-lhe um. “Não deu. Dizia que se a gente comprasse um piano, teria de vender a casa. Mas, quando fiz 10 anos, ela me deu um violão usado de presente. Fiquei louco. Quem não tem cão, caça com gato. Assim, o piano ficou esquecido e abracei minha nova paixão”, lembra Nilton.
Nessa mesma época, conheceu o handebol no Colégio Estadual Central – onde o esporte foi jogado pela primeira vez em Minas Gerais, trazido pelas mãos do professor Lincoln Raso, no final da década de 1960. A escola tornou-se um celeiro dessa modalidade e de lá nasceu o primeiro grande time mineiro, o Ginástico, que chegou ao bicampeonato brasileiro, em 1974 e 1976, com uma equipe que tinha Bacalhau, Toco, Gustavo – ambos filhos de Lincoln Raso –, Lúcio, Zequinha, Fred, Lelei, Jorge, Zé Augusto, Zé Rubens, Nélson, Jamanta e Chato, time que, aliás, foi a base da Seleção Brasileira por vários anos. Canhão era reserva na conquista de 1976.
Destaque na escola, Canhão tomou também a direção do Ginástico. Defendendo o clube, chegou à Seleção Brasileira no final da década de 1970 e lembra com detalhes da estreia. “Foi num jogo no Mineirinho, Brasil x Israel. Eu era o único mineiro convocado. O time era cheio de paulistas. Estava no banco, doido para entrar. Meus amigos, companheiros de equipe, estavam todos nas cadeiras. Mas o técnico nem olhava pra mim. Mas, de repente, me chamou. Entrei e na primeira bola que peguei, estava no meio de campo, mandei um arremesso lá na gaveta do gol de Israel. Fiquei louco. Saí correndo e fui comemorar com os amigos. Ninguém nunca tinha feito isso. O jogo parou. A partir dali, virei titular e estava em todas as convocações.”
Canhão conta que disputou diversos torneios internacionais entre sul-americanos e pré-olímpicos. “A gente ia sempre muito bem, mas decidia contra os EUA. Eles eram muito fortes. O handebol estava apenas começando no Brasil. Lá já jogavam há muito tempo e havia um grande número de equipes, ao contrário daqui. Nunca conseguimos ir a uma Olimpíada naquela época. Mas disputamos mundiais.”
A música
Canhão volta no tempo e se lembra do violão. Conta que tocava errado. “Meu violão, aquele que minha mãe me deu, não era afinado. Era desafinado, mas conseguia tocá-lo. Um dia, tinha 10 ou 11 anos, tocava assentado no meio-fio, quando passou um vizinho, o Pastor Antônio. Ele me disse que estava errado. Insisti que não. Mas ele me tomou o violão e afinou. Depois me devolveu. Danou-se. Eu não sabia mais tocar. Cheguei em casa chorando. Meu pai queria saber o que tinha acontecido. Contei pra ele e disse que o pastor tinha estragado meu violão. Foi quando meu pai, pacientemente, me explicou que agora é que o violão estava certo e que eu deveria treinar. Ele tinha razão.”
E jogando handebol, a cada vitória, a cada título, o violão estava lá, junto. “A gente saía para comemorar e sempre aparecia um violão. Eu tocava e o pessoal vibrava. Comecei a despertar para esse detalhe. Mais tarde, para ganhar dinheiro, tocava em barzinhos. Passou a ser meu ganha-pão, pois nosso esporte não dava salário. Os barzinhos foram uma escola pra mim.”
Sonho
Canhão passou no vestibular de educação física, na UFMG. Ao mesmo tempo, foi aprovado no curso de administração e economia da Fumec. “Cheguei a começar odontologia também, na PUC, mas abandonei. Eu não tinha dinheiro para pagar um curso universitário. Aí, o handebol foi de grande valia, pois o diretor da Fumec ligou para um vizinho da minha casa, o mesmo pastor, mandou me chamar e pediu para ir conversar com ele. Me deu uma bolsa e montou um time de handebol. Foi o primeiro universitário de BH.”
Convocado mais uma vez para a Seleção Brasileira, Canhão disputou o Pré-olímpico nos Estados Unidos. “Não ganhamos, pra variar. Mas ali tinha um visto de quatro anos. Resolvi aproveitá-lo para a música. Fui convocado para um torneio de handebol no Canadá, mas abandonei o esporte e resolvi apostar no meu sonho, a música. Fui para os EUA, trabalhei de segurança de boate, fui camelô nas ruas. Mas consegui tocar numa casa de shows brasileira, a Via Brasil. Foi aí que a sorte começou a mudar.”
E lá, um produtor musical o viu o levou para a Europa. “Eu já tinha composto muito. Só tocava músicas minhas. Fui para Portugal e lá fundei o projeto Lusofonia – Sons da Fala, em parceria com Sérgio Godinho, Vitorino, Tito Paris e outros. Começou a dar certo. Vieram convites para gravar discos. Primeiro, na França, foram dois. Em Portugal, cinco. Um na Espanha, outro em Nova Iorque e também na Inglaterra. Depois mudei para a Alemanha, onde gravei cinco, inclusive esse último, Todos os Tons.”
A carreira de Nil Lus cresceu muito. Pra se ter ideia, ele já se apresentou duas vezes no Montreux Festival. Fez shows em Cuba, Colômbia, Chile, Bolívia, além do Brasil. Esta semana, embarca para uma turnê de três semanas no México, por conta da indicação ao Grammy. A última música do CD se chama México Bonito Y Amigo.
A indicação para o prêmio latino-americano o emocionou. “Eu juro que não esperava. É uma coisa muito importante para qualquer músico. Agora, no final de setembro, devem sair os ganhadores. Acho difícil ganhar, mas considero uma grande vitória ter sido indicado.” O disco Todos os Tons foi produzido por Victor Flowers, ex-produtor de Alicia Kiss. Tem ainda a co-produção do alemão Jurik Maretzki.
Entre outros prêmios e condecorações, foi o ganhador do 1º Concurso Nacional Fritz Teixeira Salles de poesia, com o tema “Poemia”, aos 15 anos, e recebeu, em abril de 2007, o título Médaille dargent, pela Academia Francesa de Ciências, Letras e Cultura em Paris. Em 2006, sua música Tambor foi escolhida como tema da Copa do Mundo da África do Sul.
Fonte:
superesportes.com.br (03/09/2018)

River FlashTv - entrevista Nil Lus no Montreux Jazz Festival 2016
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